
A rua sexual se anima,
ao longo dela
faces com e sem desejo.
Há corpos desgarrados de si mesmos,
chilreios sons alucinantes.
Os cafés convidam ao crime,
avenidas são arrancadas do asfalto.
Sexo com mãos queimando dentro dos bolsos,
ventres fervem por dentro;
todos os pensamentos colidem
nas cabeças que mais parecem buracos.
Tradução livre de Jaime Leitão
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