terça-feira, 2 de novembro de 2010

Humor, poema da poetisa búlgara Petya Doubarova (1962-1979)

O céu inteiro tropeçou em uma nuvem,
E caiu como uma cúpula do templo.
Então, como um avião, ele gritou.
E eu o vi, logo após o seu grito,
novamente mudo.

A chuva da noite, magra para tocar ou chutar,
era um fio de água no mapa das nuvens.
Já a alegria, ramificando-se em mim, era um carvalho
com a imensa largura de sua coroa ...

Porque a minha vida é um minuto brincalhão,
Arrebatada por um dia - imediatamente.
Eu vivo muito despercebida do que está em minha volta
Mas agora neste momento todo o céu vive em mim.

Tradução muito livre de Jaime Leitão

Nenhum comentário:

Postar um comentário