Eu fui ideais.
Olhei para fora de mim: o povo
e esqueci dos meus próprios erros.
No mundo, eu não vi o mundo.
Todo o tempo olhei para os outros,
abandonei-me
e abracei
o drama das pessoas
as desgraças
o sofrimento delas que me abrasava a pele.
Eu vivi e teci a minha vida
no amor com o meu povo.
Estou faminto, descalço, sedento e nu.
Mas o meu povo me alimenta e mata a minha sede
com as suas histórias
e a sua grandeza.
Tradução muito livre de Jaime Leitão.
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